Cantada com intensidade do início ao fim, Bieber entregou uma das performances mais completas do festival para uma Cidade do Rock energética
Justin Bieber no Palco Mundo — Foto: Reprodução
Uma jornada que começou rodeada de expectativas e com inúmeros boatos sobre cancelamento, terminou em uma das noites mais emblemáticas da história do Rock in Rio. Sem exageiros. Justin não só arrastou um dos maiores públicos da história do festival, mais de cem mil pessoas, como mostrou que é um dos artistas mais consagrados da indústria da música.
O setlist, que englobava, boa parte de seus maiores fenômenos, foi cantado, sem exceções, a plenos pulmões por uma multidão ensandecida que se espremia no gramado. O pontapé inicial ficou por conta das energéticas "Somebody" e "Hold On", com um espetáculo de fogos que impulsionava a energia catártica da performance e criava uma atmosfera apoteótica. Foi nessa que veio a primeira interação, causando um delírio completo na Cidade do Rock. "Rio, como estão se sentindo? Estou agradecido de estar aqui hoje, teremos uma ótima noite".
Dito e feito. Com "What Do You Mean?" e "Love Yourself", o público relembrou uma das fases mais maduras do cantor e do álbum que foi um divisor de águas em sua carreira, "Purpose" (2016). A intensidade com que os espectadores cantavam era sentida por Bieber, que soltava sorrisos bobos ao longo da execução das faixas.
Da safra de "Justice" (2021), álbum pop sensível, "Ghost" entregou um dos momentos mais mágicos. "Baby" trouxe a sensação de nostalgia em sua forma mais pura, sentida em extase. Foi como voltarno tempo. "Anyone" e uma queima de fogos encerrava com brilho nos olhos um espetáculo daqueles que quase ninguém sabia o que esperar, mas que superou todas as expectativas. Não tem jeito, o público brasileiro é o mais quente do planeta. E o impacto foi sentido por Bieber.
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