Foi dada a largada! MITA começa mostrando que veio para ficar com show de simpatia na organização e performances intimistas e energéticas no line-up
Público vibrando na grade do show — Foto: Alexandre Woloch
A primeira palavra em relação ao MITA, que estreou com força total neste sábado (14) em São Paulo, é organização. Por ser uma primeira edição e um primeiro dia de festival, entendemos que problemas e imprevistos podem acontecer mas, se aconteceram, não deixaram transparecer. O evento não pecou em organização e atendimento. Desde os stands de patrocinadores aos food trucks, encontramos bastante acolhimento vindo de todos.
Os shows não decepcionaram em nada. Day e Lucas Silveira abriram o festival com muito carisma pra um público ainda tímido, que preferiu chegar um pouco mais tarde. Xênia França veio logo em seguida, enfrentando um palco de frente ao sol mas que não chegou a ser um problema, visto o carisma da cantora. O público recebeu bem a artista que fez questão de encerrar o show falando sobre a importância do voto.
Luedji Luna fez show no primeiro dia — Foto: Alexandre Woloch
Black Alien e Luedji Luna já pegaram uma plateia maior. No meio da tarde o festival já ganhava corpo e público, mostrando forças para um fim de tarde e início de noite bem agitado. Alien fez uma das performances mais empolgantes do primeiro dia e com um setlist bem popular entre o público, que incluía os hits 'Como Eu Te Quero' e 'Babylon By Gus'.
Marina Sena subiu no palco às 16h20 e levantou de vez o MITA. Com um único álbum lançado, a cantora esbanjou simpatia do início ao fim, enquanto via boa parte dos presentes cantarem todas as músicas com entusiasmo. A cantora brincou sobre a canção “Por Supuesto” que quase não seria lançada e se ela estava no MITA, era exatamente por conta dessa faixa (produzida por seu namorado, que também faz parte da banda da cantora).
Gilberto Gil durante apresentação no primeiro dia do MITA — Foto: Alexandre Woloch
Gilberto Gil abriu a noite e conquistou todo mundo. Um show para todas as idades, provando que a carreira de Gil é imortal para a cultura brasileira. O cantor sambou no palco, soltou comentários calorosos sobre a plateia e não deixou ninguém parado com seus clássicos. Não é surpresa que esse seria um dos momentos mais marcantes.
Com uma sonoridade que acopla hip-hop, disco e jazz, Tom Misch foi a penúltima atração e cumpriu o seu papel de forma majestosa. Uma apresentação surpreendente de um talentoso artista em ascensão. Bastante aplaudido ao final e definitivamente apaixonado pelo Brasil. Uma próxima vinda do músico aqui pode ser esperada.
O MITA encerrou com o melhor show da noite. RÜFÜS DU SOL entrou no palco e arrepiou a multidão que abarrotava o Palco Villa Lobos. Com o festival cheio e muitos fãs usando o merch pela plateia, o trio usou de todos os elementos já conhecidos em duas performances: um palco alto que ajudava a visão dos que estavam mais atrás, telões incríveis e luzes estroboscópicas. Um setslit com uma energia incomparável e faixas que marcaram o festival, sem dúvidas. Foi entendido o motivo deles terem sido escolhidos para encerrar esta primeira etapa. E convenhamos, já queremos o RÜFÜS de volta!
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