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  • Foto do escritorMatheus Lima

Coldplay faz show catártico no Rio de Janeiro com espetáculo visual de tirar o fôlego

Atualizado: 23 de out. de 2023

Na reta final da Music of the Spheres World Tour pelo país, banda tocou Strawberry Swing pela primeira vez em 7 anos


Chris Martin durante show do Coldplay no Rio neste sábado (25) — Foto: Diego Castanho


Com a Music of the Spheres World Tour, o Coldplay nos leva à uma viagem intergaláctica alucinante de tirar o fôlego. A maneira como Chris, Jonny, Will e Guy conseguem se conectar com o público logo nos primeiros segundos do ato, de maneira genuína, é encantadora.


Higher Power’ foi a escolha perfeita para nos guiar rumo à essa jornada, trazendo um refrão eletrizante cantado com a garganta queimando e mãos para cima. Na canção eles citam um “poder superior”, que “faz cantar e dançar a cada segundo”. Esse poder foi sentindo ao extremo ao longo da noite.


Com pouco mais de 40 mil pessoas na noite deste sábado caloroso no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, o Coldplay conseguiu se entrelaçar de maneira única com cada um dos que abarrotavam cada parte do gramado do estádio.


Jonny Bucklnd em performance do Coldplay no Rio neste sábado (25) — Foto: Diego Castanho


As pulseiras que brilham no ritmo da música, feitas de plástico sustentável de origem vegetal, os confetes multicoloridos em formatos de estrelas e borboletas, completamente biodegradáveis, e a pirotecnia, criam uma atmosfera visual arrebatadora — mas não deixam a música como segundo plano.


O público foi contemplado com um setlist redondo, que incluiu uma das músicas mais preciosas do grupo, ‘Strawberry Swing’, do irreverente “Viva la Vida or Death and All His Friends” (2008), tocada pela primeira vez em sete anos. Nesse momento, seguindo os passos de apresentações anteriores, Chris Martin chamou para o palco dois fãs que estavam segurando um cartaz com o pedido da performance — que ganhou uma bela versão acústica no piano.


No decorrer da jornada pela Music of the Spheres, outros clássicos marcaram presença, incluindo ‘Clocks’, ‘Charlie Brown’ e ‘Yellow’.

As vibrantes ‘My Universe’ e ‘A Sky Full of Stars’ criaram momentos catárticos, onde os fogos de artifício e papéis picados contrastavam com o brilho das pulseiras e dos olhos da multidão.


Chris Martin durante show do Coldplay no Rio neste sábado (25) — Foto: Diego Castanho


Na onda de duetos com artistas brasileiros ao longo de sua passagem pelo país, os convidados da primeira noite de shows no Rio de Janeiro foram os talentoso Moreno, Tom e Zeca Veloso, apresentando uma deliciosa versão de 'Todo Homem'.


A energética ‘Humankind’ dava tom aos últimos momentos com um estádio completamente colorido. Na sequência, a emotiva ‘Fix You’ e a doce ‘Biutyful’ — embalada por mais uma chuva de papéis.


O Coldplay deixou de ser, há muito tempo, apenas um grupo. É uma experiência. A Music of the Spheres é uma viagem em um foguete rumo à um universo de possibilidades. A noite chega ao fim com uma mensagem para ser propagada: "Believe in Love" (acredite no amor).


Everyone is an alien somewhere 🤟👽.


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