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  • Foto do escritorPedro Henrique

Billie Eilish: crítica aclama 'Happier Than Ever, The World Tour'; veja os comentários

Assim como com o álbum que serve de apoio para a tour, a crítica não economiza elogios para Eilish


Billie Eilish durante primeira performance da Happier Than Even, The World Tour, em New Orleans — Foto: Matty Vogel


Na última semana, Billie Eilish — a touring force da nova geração — deu início a sua nova tour, que recebeu o nome do seu mais recente e aclamadíssimo álbum "Happier Than Ever" (2021).


A Happier Than Ever, The World Tour teve seu primeiro show na quinta-feira (03) no Smoothie King Center, em New Orleans, nos Estados Unidos, com ingressos esgotados — assim como todo o resto dos shows já anunciados. Muita euforia por parte dos fãs e apenas um contratempo. Dora Jar, cantora que faria a abertura dos primeiros shows, revelou ter contraído o COVID-19 e não pôde participar do evento. Para os dias 5, 6 e 8 de fevereiro, a cantora Tkay Maidza foi escolhida para abrir os concertos.


A crítica especializada que estava presente, reforçou tudo que os fãs afirmaram sobre o início da nova jornada de Eilish nos palcos. Não é novidade que a cantora de 20 anos consegue dominar o palco como uma artista de anos de carreira e a tendência é que a cada novo show, ela prove que isso é só o começo desse legado.


Billie performando um dos maiores sucessos de sua carreira, a belíssima Ocean Eyes — Foto: Matty Vogel


Separamos aqui trechos de duas principais reviews sobre a Happier Than Ever, The World Tour, para deixar todo mundo mais ansioso ainda e torcendo pela confirmação dos shows no nosso país. Nosso momento de brilhar como público e cantar 'Billie Bossa Nova' com toda a energia do mundo vai chegar!


Rolling Stone sobre a Happier Than Ever, The World Tour


"A tempo para a turnê, Eilish mudou o cabelo de volta para preto, abandonando a loira bombástica do lançamento de Happier Than Ever. Ela correu, pulou e girou pelo palco grande e angular em uma camiseta enorme grafitada, biker shorts e tênis de ginástica.


Enquanto as luzes estroboscópicas piscavam, o ruído ambiente e a aparição repentina da linha “You made me hate this city” explodiram pela arena, imediatamente animando a multidão. Eilish foi lançada no palco por baixo dele e deu início ao set de 90 minutos com “Bury a Friend” banhado em luzes vermelhas.


Eilish combinou perfeitamente seus três projetos, fazendo a transição rapidamente para as faixas mais novas “I Didn’t Change My Number” e “NDA”. Para este último, o palco se transformou em uma estrada escura que ela estava atravessando enquanto os carros passavam na tela atrás.


Houve uma mudança notável na forma como ela se apresentou: Eilish foi sincera sobre como ela estava em um estado emocional baixo durante sua turnê em 2019. Havia uma tristeza nela no palco que era tanto um reflexo das músicas inspiradas em pesadelos, como era sua própria disposição na época. Para este show, ela estava flertando e flutuando, dançando através das músicas sozinha ou girando pela passarela.


O Smoothie King Center lotado para prestigiar Billie — Foto: Matty Vogel


O ritmo foi magistral. Para um artista tão jovem, ainda no início de uma provável longa carreira, o show foi recheado de músicas já memoráveis. E para quaisquer detratores que acreditam que todas as suas músicas soam iguais ou são muito “sussuradas”, este show é o argumento perfeito contra isso: este foi um show projetado para manter o público de pé o tempo todo e foi eficaz em sua missão."


Consequence sobre a Happier Than Ever, The World Tour


"Billie Eilish sabe como preencher o espaço ao seu redor. A jovem de 20 anos tem um comando invejável sobre seu palco, seu público e ela mesma. Ela é uma artista de ponta a ponta, e seu show no Smoothie King Center em Nova Orleans na noite de quinta-feira (3 de fevereiro) provou que Eilish continua crescendo.


Eilish e Finneas tocando juntos a música "Your Power" — Foto: Matty Vogel


O segundo álbum de Eilish, Happier Than Ever, e sua interpretação ao vivo, retratam Eilish se entendendo como alguém que está, simplesmente, envelhecendo. Depois de tocar algumas músicas na plataforma elevada, Eilish voltou ao palco principal enquanto vídeos de infância passavam nos monitores. Ela cantou “Getting Older”, assistindo aos vídeos ela mesma, de volta ao público enquanto cantava: “The things I once enjoyed/ Just keep me employed”. Enquanto Eilish lutava com a descida da alegria à idade adulta, o público lutava para fazer parte do mecanismo que tira a alegria.


Não faltou interação com o público em nenhuma das 26 músicas da setlist — Foto: Matty Vogel


Happier Than Ever também ilustra a maturidade de Eilish, e o show refletiu de forma semelhante. A maneira como ela dançava e usava seu corpo era mais madura e refinada, sua música inclinando-se para o controle elegante ao invés do brilho gótico. O estilo de Eilish ainda era completamente reconhecível, mas parecia menos como o anúncio estrondoso de uma criança tentando se definir, e mais como a afirmação firme de um jovem adulto percebendo que ainda há muito o que crescer.


Ao longo do show, Eilish tentou várias vezes colocar toda a multidão na mesma página, tentando canalizar a catarse melancólica ao vivo. Ela empregou a tática por excelência de incitar a multidão a ficar o mais baixo possível e saltar para o ar durante “Oxytocin” – que, durante um show de arena quando a maioria das pessoas está sentada, só atinge o máximo impacto para quem está no chão – e em outro momento tentou fazer com que milhares de pessoas se harmonizassem efetivamente, uma tarefa quase impossível.


Ainda assim, nenhum desses momentos foi tão poderoso quanto Eilish tocando sua última música, “Happier Than Ever”. Como qualquer pessoa que contribuiu para os 500 milhões de streams da música no Spotify sabe, ela começa com vocais calmos apoiados por um ukelele, enquanto Eilish detalha uma reflexão prática sobre simplesmente ser mais feliz quando alguém não está por perto.


Quando Eilish terminou sua apresentação e correu para se juntar ao irmão e ao baterista, todos ficaram juntos e desceram a rampa para um final bem divertido."


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